Desde que o Ford Bronco Sport foi apresentado, a fabricante tem sempre falado das coisas boas envolvendo o SUV médio aventureiro. E, entre os dados revelados, nunca havia o consumo médio do crossover, indicando que não seria uma notícia tão boa assim. Os números oficiais do governo norte-americano mostram que tem um rendimento entre 8,9 km/litro e 11,9 km/litro.
Existem dois motores para o Ford Bronco Sport. O mais básico é o 1.5 turbo de três cilindros e que, como é de se imaginar, é o mais econômico, registrando 10,6 km/litro na cidade, 11,9 km/litro na estrada e 11 km/litro no consumo combinado. Estes valores foram revelados pelo site Autoblog, que recebeu imagens da etiqueta do crossover vindas de um site de uma concessionária.
Já o motor maior é bem mais beberrão. O 2.0 EcoBoost turbo de quatro cilindros registrou 8,9 km/litro no ciclo urbano, 11 km/litro no rodoviário e uma média de 9,7 km/litro. Em ambos os casos, a transmissão é a automática de 8 marchas, a única opção disponível para o Bronco Sport.
Pode parecer bem pouco para motores turbos tão pequenos, porém ambos entregam potências bem interessantes. O 1.5 EcoBoost gera 184 cv e 26,3 kgfm de torque, enquanto o 2.0 turbo desenvolve 284 cv e 38 kgfm. Além disso, ambos contam com tração integral de série, o que também causa um impacto na eficiência.
São números o suficiente para ser mais econômico do que alguns rivais. Por exemplo, o Volkswagen Tiguan 1.4 TSI faz até 11,7 km/litro, pouco menos que o Bronco Sport 1.5. Mantém a vantagem em comparação ao Tiguan 2.0 TSI, que alcança os 9,6 km/litro, contra os 11 km/litro do Ford com o 2.0 turbo.
O argumento para a Ford é que o Bronco Sport tem uma proposta off-road e não está muito interessado em economia. Quem quer um SUV deste porte que beba pouco pode ir atrás do Escape, que alcança os 12,7 km/litro na versão 1.5 turbo com tração dianteira. Ou mesmo pagar um pouco mais e comprar o Escape Hybrid, que faz 17,4 km/litro.
Será interessante ver como o Ford Bronco Sport irá se posicionar contra a concorrência no Brasil, quando vier importado do México. Até lá, a Jeep já terá equipado o Compass renovado com o novo 1.3 turbo a gasolina e pode usar o 2.0 turbodiesel como resposta ao 2.0 EcoBoost da Ford. Também veremos a Volkswagen com o Taos, um pouco menor que o Tiguan e com o mesmo 1.4 TSI. Ainda existirá uma opção híbrida, com a chegada do Toyota Corolla Cross usando o mesmo 1.8 eletrificado do sedã.
Fonte: Ford via Autoblog
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