Apesar de ser uma das versões mais emblemáticas da família Polo, a variante esportiva GTI parece que não vai durar muito tempo no portfólio da Volkswagen na Europa. Prova disso é a retirada gradual do modelo do catálogo de diversos países, incluindo França, Reino Unido e a própria Alemanha.

A saída do esportivo desses mercados acontece especialmente em função das rígidas regras anti-poluição que começam a vigorar no continente. A partir de 1º de janeiro de 2021, a emissão média de CO2 terá de ficar na casa dos 95 g/km. No entanto, algumas limitações já começam a ser impostas desde já e, com emissão de 159 g/km, o Polo GTI pesa negativamente na média da marca como um todo.

Galeria: Volkswagen Polo GTI (2018)

Lançado no final de 2017, o Polo GTI se diferencia pela preparação esportiva e pelo conjunto mecânico formado pela união do motor 2.0 TSI de 200 cv e 32,6 kgfm de torque (já a 1.500 rpm) associado ao câmbio DSG de dupla embreagem e 6 marchas. Dados de fábrica indicam aceleração de 0 a 100 km/h em 6,7 segundos e velocidade máxima de 237 km/h.

Entre os grandes mercados europeus, apenas a Espanha ainda mantém o modelo em oferta. Resta saber se a saída será temporária (com consequente retorno às lojas após atualizações mecânicas) ou definitiva. Preocupa o fato de o mercado europeu de esportivos pequenos sofrer não apenas com restrições ambientais, mas também com margens apertadas de lucro - o que acaba afastando o interesse das próprias montadoras.

No Brasil, a VW optou por oferecer a variante esportiva do Polo (chamada GTS em vez de GTI) com um motor, digamos, mais comedido: o 1.4 TSI de 150 cv e 25,5 kgfm, ligado ao câmbio automático de 6 marchas. Está longe de oferecer o desempenho do GTI europeu, mas ao menos não está ameaçado pelas normas anti-poluição...

Fotos: Divulgação/Arquivo Moto1.com

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