Apesar da chegada de uma geração inteiramente nova, a atual linhagem do Honda City não deverá deixar completamente o mercado - pelo menos não na Índia. Por lá, segundo reportagem recente da revista local Autocar, a marca optará por deixar os dois modelos, novo e antigo, coexistindo pacificamente no portfólio.

O objetivo será atingir uma faixa mais ampla do mercado e acirrar a concorrência com marcas rivais, especialmente a Suzuki. O segmento é um dos mais promissores do país e nada mais estratégico para a Honda do que cobrir todos os nichos possíveis. Além do City, a marca vende localmente o compacto Amaze e o médio Civic.

Galeria: Honda City 2020 (Tailândia)

Para validar a estratégia, a Honda terá de renomear um dos modelos de modo a evitar sobreposição de nomenclaturas. A saída mais especulada diz respeito à adoção de um sobrenome por parte do City antigo, assim como a Suzuki já faz com o Dzire, cuja carroceria mais antiga recebe o sufixo Tour no nome. 

Outra novidade será o posicionamento no mercado. Segundo a publicação, a Honda poderá finalmente oferecer o atual City para o público frotista, especialmente taxistas - algo que não acontece hoje. A nova geração será posicionada um degrau acima, ofertando maior nível de tecnologia e requinte - porém custando mais caro. Serão adotados apenas motores 1.5 a gasolina e 1.5 i-DTEC turbodiesel, pois o 1.0 turbo oferecido na Tailândia não estará disponível.

Novo City no Brasil

Por aqui, a chegada da nova geração do City (neste caso com aposentadoria da atual) é aguardada para 2021. O motor 1.0 turbo de 122 cv e 17,6 kgfm de torque será oferecido, mas ainda é incerta a estratégia a ser seguida. Se for mantida a tática atualmente vista nos modelos Civic e HR-V, o propulsor deverá ser ofertado apenas nas versões topo de linha, com o possível nome Touring, mantendo o atual 1.5 nos acabamentos de entrada e intermediários.

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