Enquanto muda completamente de geração em países como China e Índia, o Hyundai Creta recebe soluções domésticas na Rússia para continuar atualizado diante dos principais concorrentes. Por lá, o modelo antigo está recebendo nesta semana um discreto facelift com novidades concentradas principalmente no desenho da dianteira.

A reestilização substitui a grade, até então formada por filetes horizontais cromados, por uma nova peça com grelha do tipo colmeia na cor preta. Além disso, o para-choque recebeu leves modificações na parte inferior, as luzes de neblina ficaram ligeiramente menores e as rodas de liga-leve foram redesenhadas.

Galeria: Hyundai Creta 2020 - Rússia

Mecanicamente, a oferta de motores não sofreu alterações. Segue sob o capô das versões de entrada o propulsor 1.6 aspirado de 123 cv e 15,3 kgfm de torque, com opção de câmbio manual ou automático (sempre com 6 marchas). A opção mais forte é um 2.0, também aspirado, com potência de 150 cv e torque de 19,5 kgfm. A transmissão nesse caso é sempre automática. Curioso notar que por lá é oferecido como opcional, em todas as versões, sistema de tração integral - fundamental para enfrentar as condições das estradas, principalmente durante o inverno.

A produção é concentrada localmente na fábrica de São Petersburgo. Os preços começam em 975.000 rublos, cerca de R$ 70.000 numa conversão direta. 

Novo Creta no Brasil

No Brasil, o Creta deverá mudar totalmente de geração em 2021. Considerando que o SUV começou a ser vendido por aqui em 2017, a renovação deverá acontecer ainda no primeiro semestre. O lançamento terá papel estratégico dentro dos planos da Hyundai, principalmente levando em conta o acirramento da concorrência nos últimos meses e a chegada de rivais como Chevrolet Tracker e Volkswagen T-Cross.

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