A Renault é mais uma fabricante de automóveis que anunciou a parada de sua fábrica brasileira para conter o crescimento do Covid-19 no país. O Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR) ficará totalmente fechado de 23 de março a 14 de abril, interrompendo a produção de motores e veículos tanto para vendas locais quanto para exportação.

O complexo é um dos maiores do país. Inaugurado em 1998, produz motores e os modelos Kwid, Sandero, Logan, Duster Oroch e novo Duster, além da família Master de comerciais leves. Esta paralisação, que pode ter a data prorrogada, acontece como uma das medidas para conter o avanço do Covid-19, causado pelo coronavírus. 

A Renault não falou em seu comunicado, mas como outras fabricantes, outro motivo para a paralisação é a baixa disponibilidade de peças e insumos pela parada de fornecedores tanto locais quanto no exterior, principalmente da China. O primeiro país impactado pelo coronavírus fornece principalmente itens de tecnologia para diversas montadoras ao redor do mundo e, antes mesmo do isolamento social no Brasil, já se falava em baixa disponibilidade destes itens por aqui.

A Renault segue o que já fizeram Chevrolet, Ford, Volkswagen, BMW e Toyota. Os setores administrativos continuam seus trabalhos em home-office, enquanto as plantas ficam paradas até 14 de abril, uma data que pode ser prorrogada dependendo da situação do país e do crescimento de casos do coronavírus. A parada acontece para evitar também o contato de funcionários e colaboradores um com os outros e em transporte público, por exemplo. As vendas de veículos também estão praticamente paradas, permitindo apenas o abastecimento com o estoque feito antes da parada. 

Galeria: Renault Duster Iconic 2020 (lançamento)

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