Se no Brasil a nova geração do Duster estreou apenas com motor 1.6 aspirado e tração dianteira, na Argentina a estratégia de lançamento traçada pela Renault incluirá um portfólio de versões mais amplo e diversificado. Na prática, o modelo deverá demorar mais alguns meses para começar a ser oferecido (a chegada às concessionárias deverá acontecer apenas no segundo semestre), mas o atraso será recompensado pela oferta, logo de cara, do novo motor 1.3 turbo e da opção de tração 4x4 em conjunto com esta motorização, além do 1.6. A informação foi antecipada recentemente pelo próprio Pablo Sibilla, chefe da marca francesa no país.

Galeria: Renault Duster Iconic 2020 (lançamento)

Como o Duster destinado à Argentina será produzido no Brasil, na fábrica de São José dos Pinhais (PR), fica a expectativa para que as novas opções mecânicas sejam oferecidas também por aqui. Visualmente, como já dito, o Duster sul-americano é diferente da versão vendida pela Dacia na Europa. A grade frontal conta com desenho exclusivo (além do próprio logotipo da Renault) e a cabine adota saídas de ar retangulares no lugar das circulares, bem como um volante exclusivo. Já a traseira é praticamente a mesma nos dois modelos, sendo caracterizada principalmente pelas lanternas quadradas dispostas em posição elevada.

Por lá, o SUV também será oferecido com o pacote Outsider como item opcional. O kit adiciona revestimento plástico nas caixas de roda e barra de impulsão dianteira integrada com faróis auxiliares, que se somam aos de neblina.

No Brasil, a expectativa é que o motor 1.3 turbo da Renault (desenvolvido em parceria com a Mercedes) seja flex e renda algo em torno dos 150 cv. A produção do propulsor começa no segundo semestre, mas seu lançamento comercial é esperado primeiro no Captur 2021, que terá leves mudanças visuais e de acabamento, além de novos equipamentos. 

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