Depois de enxugar as operações e colocar as contas no azul após 20 anos de perdas acumuladas, a Opel planeja agora concentrar esforços em um ambicoso programa de expansação. Controlada pela PSA desde 2017, a marca planeja chegar a novos mercados e retornar àqueles dos quais saiu quando ainda era propriedade da General Motors. A estratégia vale para várias regiões e na Améria do Sul, em especial, dois países já estão confirmados: a Colômbia e o Equador.

O desembarque acontecerá em breve e será realizado em parceria com importadores locais, que já foram inclusive escolhidos. Quatro modelos foram escalados para a estreia: os SUVs Crossland X e Grandland X, e os comerciais Combo Cargo e Vivaro. Posteriormente, será lançada em ambos os países a nova geração do Corsa.

Galeria: Opel Grandland X 2018

“A Colômbia e o Equador são mercados muito interessantes e nos fornecerão impulso adicional. Obviamente, ser uma marca alemã é uma grande vantagem ao entrar nesses mercados porque a engenharia alemã também é sinônimo de qualidade na América do Sul ”, disse Michael Lohscheller, CEO da Opel. "A prioridade na América do Sul é alcançar crescimento lucrativo com alto nível de satisfação do cliente", completou. A então, o único país da região com representação oficial da marca era o Chile.

Opel Corsa 2020

A chegada a novos mercados faz parte do chamado plano de recuperção PACE!, que graças à mudanças no sistema de gestão, reestruturação e enxugamento de gastos trouxe a Opel de volta à lucratividade após duas décadas no vermelho. A meta é alcançar 20 novos países até 2022, meta já iniciada com Colômbia, Equador e Rússia, além de Ucrânica, Israel, Marrocos, Líbano, Tunísia e África do Sul. A meta é chegar até 2025 com 10% das vendas concentrados em mercados fora da Europa.

Apesar do programa de expansão, não há planos para chegada ao Brasil - para lamento dos fãs de modelos como Astra, Corsa e Zafira.

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