Após o anúncio oficial feito em outubro, a Fiat-Chrysler e o Grupo PSA agora assinaram o acordo de fusão, que efetivamente irá criar a quarta maior fabricante automotiva do mundo, com uma projeção de vendas anuais de cerca de 8,7 milhões de carros. A nova empresa deve ter um rendimento de US$ 190 bilhões por ano, com lucro acima de US$ 12,2 bilhão e uma margem de lucro de 6,6%. Estes números foram calculados de acordo ao resultado de 2018.

Em termos de consolidações, a nova fabricante terá mais de dois terços de seus modelos baseados em apenas duas plataformas, com aproximadamente 3 milhões de carros por ano em cada arquitetura para carros pequenos e médios. Ainda faltam saber muitos detalhes sobre a fusão, mas ambas confirmaram que não irão acabar com nenhuma das marcas do grupo.

Como anunciado anteriormente, a diretoria será formada por 11 membros - cinco vindos da FCA e outros cinco do Grupo PSA. A 11ª cadeira será de Carlos Tavares, atual CEO da PSA e que ocupará o mesmo cargo na nova empresa.

“Nossa fusão é uma grande oportunidade para ter uma posição mais forte na indústria automotiva enquanto procuramos dominar a transição para um mundo com mobilidade limpa, segura e sustentável, e atender nossos clientes com produtos, tecnologia e serviços de nível mundial", comenta Tavares.

“Esta é a união de duas empresas com marcas incríveis e uma equipe dedicada e habilidosa. Ambas enfrentaram tempos difíceis e se reergueram como competidores ágeis, espertos e formidáveis. Nossos times compartilham um ponto em comum: eles vêem desafios como oportunidades a serem aproveitadas e o caminho para nos tornar melhores do que já somos," adiciona Mike Manley, CEO da Fiat-Chrysler.

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