Agora que fez o lançamento, a Volkswagen começa a aumentar a produção do T-Cross, seu primeiro SUV compacto. A fabricante retomou o 2º turno na planta de São José dos Pinhais (PR), recebendo de volta 500 funcionários que estavam em layoff e contratando mais 60 profissionais. Isso elevará o número de dias de produção para 250 no ano, 100 a mais do que em 2018.

Galeria: Volkswagen T-Cross - Fábrica São José dos Pinhais

"Além das 500 pessoas que retornarão do layoff, ainda contrataremos mais 60 profissionais para acelerar a produção do T-Cross. Ele é o 12º das 20 novidades que lançaremos até 2020. É o modelo mais importante da Volkswagen em 2019", afirma Pablo Di Si, Presidente e CEO da Volkswagen América Latina. 

Até a chegada do T-Cross, a fábrica paranaense estava produzindo apenas o Fox e o Audi A3 Sedan, lembrando que o Golf deixou de ser feito recentemente - e o GTI voltará a ser importado.  

As contratações ajudarão a aumentar a quantidade de carros disponíveis para pronta entrega. Nas parciais de abril, o T-Cross contabiliza 1.626 unidades emplacadas até o momento, quase o mesmo que o Chevrolet Tracker (que emplacou 1.669 veículos no período). Vale lembrar que a marca vendeu 800 unidades em pré-venda, que foram entregues no início de abril.

A fabricante terá que aumentar a produção do T-Cross de qualquer forma, mesmo que o mercado nacional não absorva todas as unidades. Isso porque ela tem planos de exportar o SUV compacto para 50 países da América Latina, África e até alguns da Europa. As exportações começarão somente em 2020 e alguns deles terão uma versão exclusiva, equipada com o motor 1.6 MSI de 117 cv e câmbio automático de 6 marchas, o mesmo conjunto usado em Polo e Virtus – que são exportados justamente com esse conjunto mecânico.

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