Apesar de ser a mais recente criação da família de motores Ingenium, o novo 3.0 de 6 cilindros em linha da Land Rover não deverá ser usado por todos os modelos da marca. A nova geração do Range Rover Evoque, por exemplo, tem recibo vários elogios quanto ao comportamento dinâmico e poderia em tese receber o propulsor em uma eventual versão de alta performance - mas ironicamente não possui condições técnicas para tanto. Segundo a própria empresa, a plataforma do crossover foi projetada para receber apenas motores transversais e simplesmente não há espaço suficiente no cofre para acomodar um powertrain longitudinal.

Galeria: Range Rover Evoque 2020

Na prática, o novo seis-em-linha poderá ser usado apenas por modelos maiores, sendo restrito aos SUVs Discovery, Range Rover Sport e Range Rover Vogue. "O motor do Evoque é transversal, de modo que o chassi não foi projetado para acomodar um propulsor longitudinal", explicou Dave Larsen, diretor de planejamento de produto da Jaguar Land Rover na América do Norte.

Uma versão de desempenho do Evoque não chegou a ser oficialmente anunciada, mas é algo que facilmente poderia ser tocado pela SVO (Special Vehicle Operations). Se receber luz verde, uma variante do tipo terá de adotar uma versão mais apimentada do atual 2.0 turbo de quatro-cilindros, provavelmente com mais de 300 cv (contra 400 cv do 6 cilindros).

Fotos: Divulgação 

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