Os executivos da Lamborghini andam falando bastante nos últimos tempos. Depois de comentar que já definiu qual será seu quarto superesportivo, agora Stefano Domenicali, chefão da marca, explica que a fabricante não irá mais oferecer câmbios manuais em seus carros pois é algo muito caro de ser fazer.

Galeria: Lamborghini Huracan EVO 2020

Em entrevista ao MotorTrend, Domenicali fala sobre várias coisas do mundo automotivo. Quando questionado sobre porque o Aventador e o Huracan não tem uma variante manual, o executivo revela que o custo de desenvolvimento seria muito alto.

Mesmo que a Lamborghini cobre um adicional de US$ 25 mil em uma edição limitada de um Aventador manual com 200 unidades, isso significaria que a fabricante iria levar US$ 5 milhões a mais. É um número impressionante só que, segundo Domenicali, não chegaria nem perto de cobrir o custo de desenvolver uma transmissão manual ou converter o câmbio automático de 7 marchas para um manual. E o Aventador é tão único mecanicamente que o Grupo Volkswagen não tem uma transmissão adequada.

O caso do Huracan é diferente. Ele é baseado no Audi R8, que teve uma versão manual, assim como o Gallardo, antecessor do Huracan. Porém, Domenicali diz que a transmissão de seis marchas que era usada nestes esportivos não é mais produzida e custaria uma fortuna reiniciar a linha de produção apenas para a Lamborghini. Ou seja, a Lamborghini quer oferecer versões manuais de seus carros, mas não compensa financeiramente.

Fonte: MotorTrend

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