Revelado no início do ano nos Estados Unidos, o novo Jeep Cherokee não passou despercebido no estande da marca no Salão do Automóvel. Após uma ampla reestilização, o SUV da marca norte-americana deu as caras no Brasil, mas ainda não tem data definida para estreia por aqui.
Se quando ele chegou ao mercado em 2013 o visual da dianteira era um tanto controverso, agora a situação é outra. O SUV ficou mais alinhado com os seus irmãos, principalmente o Compass. E esta era realmente intenção da marca. Após ter marcado território no segmento, agora a marca pôde ser mais light na reestilização, com a vantagem de ficar cerca de 90 kg mais leve e ainda ampliar o espaço no porta-malas, que foi de 696 litros para 792 litros.
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O resultado final agrada. Sem causar impacto, a frente ficou mais clean e equilibrada com conjunto de iluminação integrado (antes era em duas partes, como na Fiat Toro). A grade também recebeu novo design, ficando mais tradicional com as sete barras. Iluminação totalmente em LED é item de série em todas as versões.
Na traseira, as lanternas redesenhadas destacam a nova tampa do porta-malas, agora com a placa - e o puxador de abertura - localizado no meio do veículo. Na lateral, o bocal de combustível não tem mais a tampa, como acontece no Brasil com o Renegade e Compass.
Por dentro, as saídas de ar foram redesenhadas, a alavanca do câmbio e console foram reconfigurados para dar mais espaço para guardar objetos, e ambas as centrais multimídia, com 7" e 8,4", agora têm espelhamento via Apple CarPlay e Android Auto. No console traseiro, há uma nova porta USB.
Sob o capô, podemos esperar pelo novo 2.0 turbo com 273 cv e 40,8 kgfm para substituir o 3.2 V6 de 271 cv e 32,2 kgfm de torque. É essencialmente o mesmo motor turbo oferecido no novo Wrangler. Já o câmbio automático de 9 marchas recebeu uma nova programação para aprimorar a dirigibilidade.
Agora nos resta esperar pela decisão da Jeep de trazê-lo.
Fotos: Fábio Trindade / divulgação
Galeria: Jeep Cherokee 2019
