Mesmo em meio a diversos desafios, como Copa do Mundo, greve dos caminhoneiros e eleições, a indústria automotiva rompe a barreira de 2 milhões de veículos produzidos em 2018. Ponto negativo é a queda nas exportações, um reflexo direto da crise da Argentina.

Produção de veículos

Em setembro, foram produzidos 273,1 mil veículos, número 23,5% menor do que o realizado em agosto (291,5 mil), em parte justificado pelo fato do mês ter tido quatro dias úteis a menos do que o anterior e também pela declínio nas exportações.

No acumulado de janeiro a setembro, já foram produzidos 2.194.754 veículos. No mesmo período de 2017, foram feitos 1.986.164, ou seja, um crescimento de 10,5%.

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Exportações 

Depois de um ciclo de recordes, as exportações de veículos tiveram uma forte queda de 29,7% na comparação com agosto. No acumulado do ano, o crescimento foi revertido para uma queda de 8,0% no confronto com o mesmo período de 2017. De acordo com Luis Antônio Megale, Presidente da Anfavea,  a retração nas exportações se deve principalmente por causa da situação da Argentina. "O nosso principal mercado é a Argentina, respondendo por cerca de 75% do total das exportações. No mês passado esse número caiu e o volume foi de apenas 50%".

Previsões revisadas

Após três quadrimestres, a Anfavea reviu as previsões de produção e emplacamentos para este com base em questões técnicas, análise de mercado externo e indicadores do cenário econômico e político atual. Assim, como reflexo principalmente das exportações, a Anfavea acredita que a indústria automotiva conseguirá chegar a 3 milhões de veículos produzidos em 2018, número ligeiramente menor que os 3,021 milhões projetados anteriormente. Embora tenha a previsão tenha sido reduzida, a expectativa é otimista ao se confrontar com os 2,699 milhões de veículos produzidos em 2018.

Foto: divulgação

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