Em agosto de 2017, a Renault anunciou um investimento de R$ 750 milhões na ampliação da fábrica de motores do Complexo Ayrton Senna, a Curitiba Motores. Destes, R$ 350 milhões foram investidos na Curitiba Injeção de Alumínio, nova unidade dedicada exclusivamente na produção dos blocos e cabeçotes da família SCe. 

Fábrica de blocos e cabeçotes Renault - Curitiba

Por enquanto, apenas o motor 1.6 SCe será produzido em São José dos Pinhais (PR). Motor que equipa 60% das unidades produzidas por lá (Logan, Sandero, Duster, Duster Oroch e Captur), ele deixa de ser importado do Japão. Segundo a Renault, a capacidade de produção é de 500 mil peças por ano (250 mil cabeçotes e 250 mil blocos). 

Em uma unidade de 14 mil metros quadrados, estão 165 máquinas importadas de diversos países, que trabalham em conjunto com 100 pessoas divididas em dois turnos. Projetada por funcionários da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, é a única planta do mundo com sistema de injeção de alumínio para o cabeçote. Os profissionais também foram treinados em unidades do exterior para garantir a mesma qualidade. 

Fábrica de blocos e cabeçotes Renault - Curitiba

A fábrica conta com injetores de alumínio mais modernos e compactos que os de gerações anteriores, com pressão de 900 bar e menor emissões de poluentes (gases e óleo lubrificante) na natureza, além de ser 20% mais eficiente.

A ampliação da unidade de motores deve ser inaugurada nos próximos meses. A produção do 1.0 SCe ainda depende de decisões do governo federal com o regime Rota 2030. 

Fotos: divulgação

 

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