Land Rover Freelander
Substituído pelo Discovery Sport, o Freelander deixou um buraco na linha Land Rover. Explicamos: o Sport é maior e mais familiar que o Freelander, que, vale lembrar, teve até versão curta de 2 portas e com capota de tecido no começo de sua vida. Ou seja, era um modelo mais jovem e esportivo. Muito foi especulado sobre um novo SUV compacto da Land Rover para ser o carro de entrada da marca, mas, até agora, nada...
Fiat Freemont
Versão Fiat do norte-americano Dodge Journey, o Freemont chegou a fazer relativo sucesso no Brasil. Com amplo espaço interno (7 lugares), design imponente e rodar macio, era uma opção bastante indicada para famílias. Tinha motor 2.4 a gasolina com câmbio automático de 4 marchas, depois substituído por um de 6 posições (apenas o Journey tinha opção V6). Poderia ter dado lugar a uma versão SUV da picape Toro, mas a FCA preferiu focar seus SUVs na Jeep.
Nissan X-Terra
Quando a Nissan resolveu fazer a Frontier no Brasil, a marca aproveitou também para montar sua versão SUV, o X-Terra. Tinha o mesmo motor 2.8 turbodiesel MWM com câmbio manual e tração 4x4 com reduzida da picape, porém, com proposta mais off-road. Sem sucesso, ele não emplacou nova geração, embora ainda seja vendido nos EUA com a cara da Frontier antiga. Flagras na Ásia mostram uma versão SUV da nova Frontier, indicando que o X-Terra deverá voltar à cena como carro global.
Mitsubishi Pajero TR4
Nascido como Pajero iO, quando ainda era importado, o TR4 ganhou esse nome quando passou a ser produzido em Catalão (GO). Tinha motor 2.0 16V com câmbio manual ou automático, sempre com tração 4x4 e reduzida - tanto que era um dos modelos mais off-road de sua classe. Passou por duas reestilizações, mas não resistiu à invasão dos crossovers mais urbanos, como o próprio Mitsubishi ASX, e acabou saindo de linha.
Fiat Palio Adventure
Nascida em 1999, foi a primeira perua nacional com pegada aventureira. A receita era simples: suspensão reforçada e elevada, pneus de uso misto, para-choques sem pintura, quebra-mato na dianteira e proteção plástica nas caixas de roda. Fez sucesso imediato, acompanhando a Palio Weekend em diversas reestilizações e trocas de motores até a saída de linha, no fim do ano passado. Teve motores 1.6 8V, 1.6 16V, 1.8 8V de origem GM e finalmente, o 1.8 16V E-TorQ. Também chegou a ganhar diferencial com bloqueio mecânico, para compensar a falta de uma tração 4x4. Perdeu apelo com a chegada dos SUVs e a derrocada das peruas.
VW CrossFox
Mais um que nasceu na onda aventureira em 2004, influenciado pelo sucesso da Palio Adventure e do Ford EcoSport. Misturava soluções dos dos rivais, como o quebra-mato na dianteira do Fiat, e o estepe preso à tampa traseira do Ford. Tinha motor 1.6 8V e altura do solo elevada, ganhando, na sua última atualização (foram três "gerações"), o propulsor 1.6 16V MSI e o controle de estabilidade e tração, que funcionava também como bloqueio do diferencial. Deixou de ser fabricado no ano passado, com a chegada do Polo e a redução da gama Fox para apenas duas versões. Em 2019 virá o primeiro SUV compacto da VW, o T-Cross, para ocupar a lacuna deixada pelo CrossFox.
Hyundai Terracan/Veracruz
Produzido entre 2001 e 2007, o Terracan era baseado no chassi da segunda geração do Mitsubishi Pajero e oferecia duas opções de motor: 2.9 de quatro cilindros ou 3.5 V6 - ambos da própria Hyundai. Chegou a ser vendido no Brasil, sedimentando o caminho para o Tucson entre os SUVs da marca coreana. Foi substituído pelo Veracruz, projeto 100% Hyundai com foco mais familiar. Mas o Veracruz também não foi longe e acabou dando lugar ao Santa Fe de 7 lugares.
Subaru Tribeca
Embalada pelo sucesso da perua aventureira Outback, que vive até hoje, a Subaru resolveu criar mais um crossover sobre a plataforma do Legacy. Assim, em 2005 nascia o Tribeca, com nome que homenageia o bairro de Nova York, obviamente de olho no mercado norte-americano. Mas foi vendido também no Brasil, Chile, Argentina e China, além de alguns países do sudoeste da Ásia. Tinha motor de 6 cilindros boxer, de 3.0 e depois 3.6 litros, passando por duas gerações. Com vendas em baixa, saiu de produção no começo de 2014.
Hummer
Bravo combatente da Guerra do Golfo, o Hummer ganhou a versão civil H1 em 1991. O sucesso das ruas fez a marca, de propriedade da GM, lançar ainda os modelos menores H2 e H3 (baseados em utilitários da Chevrolet), com foco cada vez mais urbano, mas mantendo elementos de design do modelo militar. Alguns chegaram ao Brasil via importação independente, mas a marca não aguentou a crise norte-americana de 2009 e pediu falência em 2010.
Daihatsu Terios
O pequenino Terios fez sucesso ao ser lançado, em 2008, por causa do design simpático e da tração 4x4. Era um mini-SUV que estava à frente de seu tempo, trazendo motor 1.3 e até versão com câmbio automático. A Daihatsu acabou fechando suas portas no Brasil, mas, nas mãos da Toyota, segue firme na Ásia, onde o Terios conheceu sua terceira geração em 2017. A Toyota estuda a volta dos modelos Daihatsu para o Brasil, no caso com o Dn-Trec, SUV compacto conceitual que se tornará realidade nos próximos anos. Tem estilo e porte na medida para ser o Terios dos anos 2020.
SUVs que deixaram de ser produzidos