A Toyota revela mais um sedã para o mercado asiático, o Yaris Ativ. Será vendido em mais de 70 países, sempre produzido na Tailândia. Foi criado por um motivo muito simples: ele se encaixa no segmento chamado “eco car”, de carros que se adentram a regra que concede isenção de impostos no país. Esse programa vem crescendo cada vez mais, correspondendo a 15% do mercado tailandês – a Toyota acredita que ele vai chegar a 25% em poucos anos.

 

Toyota Yaris Ativ

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Mas por que estamos falando de um carro específico para a Ásia? Muita gente acredita que esse seja o novo sedã que a Toyota planeja para o Brasil, posicionado entre Etios Sedan e Corolla. O Ativ utiliza a mesma plataforma do atual Yaris, com 4,43 metros de comprimento e 1,73 m de largura - apenas 5 milímetros mais longo e 30 mm mais largo que o Vios, a versão sedã do Yaris asiático.

É equipado com o motor 1.2 Dual VVT-i, de três cilindros, que gera 86 cv a 6.000 rpm e 11 kgfm de torque, combinado ao câmbio CVT, a mesma mecânica utilizada no hatchback Yaris. Para ganhar a isenção, precisa ter motor abaixo de 1.3 litro. Será vendido em cinco versões, com preços equivalentes a R$ 44.695 a R$ 58.990.

 

Galeria: Toyota Yaris Ativ

 

Vem ou não vem?

Para o Brasil, o Yaris passou por diversas fases. Foi cogitado para ser produzido por aqui, depois a marca planejou trazer a versão mexicana. Subiu no telhado quando vieram as cotas de importação. Desde então, fica num vai e vem na estratégia da fabricante. No momento, segundo fontes ligadas à marca ouvidas pelo Motor1.com, não há nada concreto sobre sua produção.

O que mais dificulta a possibilidade do Yaris Ativ tornar-se brasileiro, porém, é a idade do projeto. A nova geração do Yaris já circula em testes na Ásia, construído sobre a plataforma modular Toyota New Global Architecture (TNGA), então não faria sentido investir na produção de um veículo que está prestes a mudar. No Salão de Buenos Aires (Argentina), fontes da Toyota já comentavam que, se o Yaris viesse, seria com a nova plataforma.

A TNGA terá papel importante em nosso mercado. É a base do híbrido Prius, do crossover compacto C-HR e será utilizada no próximo Corolla. Não tem previsão de chegar tão cedo por aqui, já que o custo de produção é maior e, para fechar a conta, precisam de um modelo não só de volume, mas também com maior margem de lucro.

Fotos: Divulgação

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