Anunciada à imprensa no último mês de março, a compra da Opel/Vauxhall pelo grupo PSA ficou mais próxima de ser concretizada nesta semana. Responsáveis por regular negociações do tipo, autoridades antitruste (oposição à formação de trustes, cartéis e monopólios) da União Europeia aprovaram os termos da compra e deram luz verde ao seguimento dos protocolos. No relatório, a entidade diz "aprovar incondicionalmente" os planos e conclui que "a transação não suscitará preocupações para a concorrência".

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"O inquérito da comissão revelou que a entidade resultante da fusão continuará a enfrentar uma forte concorrência de fabricantes como Renault, Volkswagen, Daimler, Ford, Fiat e vários concorrentes asiáticos", completou a análise. A PSA comemorou a decisão e declarou: "Hoje, nós tomamos um passo substancial. As equipes estão agora focadas na conquista de todas as outras condições necessárias para o fechamento da negociação, previsto para o final deste ano".

Opel Grandland X, irmão de projeto do Peugeot 3008

2018 Opel Grandland X

 

Concluída a compra, o grupo PSA se tornará o segundo maior conglomerado automotivo da Europa, superado apenas pelo grupo Volkswagen. A empresa abrangerá cinco marcas principais (Peugeot, Citroën, DS, Opel e Vauxhall) e terá volume anual de vendas na casa dos 4,5 milhões de unidades. Nas mãos da GM, o chamado "braço europeu" vinha dando reiterados resultado negativos, com prejuízos acumulados de mais de US$ 15 bilhões desde a virada do século. Com novas estratégias, os franceses esperam tornar as marcas novamente lucrativas até 2020.

Fotos: divulgação

Galeria: PSA - Opel

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