Apresentado em meados de junho em Berlim, na Alemanha, a nova geração do Polo já tem fabricação confirmada para a fábrica da Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), a partir de setembro - bem como sua versão sedã, chamada Virtus, para 2018. O que permanece em sigilo são as versões que o hatch terá no Brasil.
Pelo que ouvimos de fontes ligadas à VW, a ideia com o novo Polo não é repetir o erro do modelo anterior - muito caro, ele acabou vendendo menos que o esperado. Claro que a marca alemã não espera fazer dele o mais vendido do país, mas sim que ele se some ao volume de Gol, up! e Fox para fazer da linha compacta da VW a mais vendida do país. É o mesmo objetivo da Fiat com o trio Argo, Uno e Mobi.
Para alcançar sua meta, o Polo muito provavelmente vai precisar de uma versão 1.0 aspirada de entrada - como a Fiat fez com o Argo. Segundo ouvimos de gente ligada à VW, a engenharia prepara uma versão atualizada do motor 1.0 usado no up!, Gol e Fox, com cerca de 90 cv no etanol (contra 82 cv dos demais). Seria o suficiente para se diferenciar dos irmãos mais baratos e ainda conseguir um desempenho razoável.
Vale lembrar que na Europa o novo Polo está estreando com motor 1.0 de apenas 65 cv na versão de entrada. Uma das armas da nova geração do hatch é plataforma MQB-A0, uma base encurtada da usada pelo Golf que tem como uma das premissas o baixo peso.
A versão 1.0 talvez seja a única forma de deixar o refinado Polo não muito caro - algo entre R$ 50 mil e R$ 55 mil - e conseguir maior volume de vendas. Outras versão deverão usar o 1.6 MSI (120 cv) e o 1.0 TSI (125 cv), em versões manual de 6 marchas ou automático também de 6 posições - o DSG de dupla embreagem ficará na Europa. A VW ainda estuda uma variante esportiva do Polo nacional com o motor 1.4 TSI de 150 cv do Golf. Mas não será o GTI europeu, que ganhou o 2.0 TSI e acabaria muito próximo do Golf GTI em preço.
Fotos: divulgação
Galeria: Novo Volkswagen Polo 2018
