Se a febre do GNV (gás natural veicular) já foi mais forte no Brasil, na Europa a moda é o GLP, ou gás liquefeito de petróleo. Diferentemente do GNV, ele se transforma em líquido quando é submetido a pressões mais altas, o que permite armazená-lo nos famosos botijões de gás usados Brasil afora. O Jeep Renegade, por exemplo, tem uma versão GLP de fábrica para o motor 1.4 turbo, originalmente apenas a gasolina. 

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Sistemas mais modernos permitiram este tipo de instalação em um motor turbo, antes quase impossível e complicada. No porta-malas, um cilindro com capacidade de 38 litros (nada de metros cúbicos, como se pode notar) leva a autonomia do Renegade (somada com a gerada pelo tanque de gasolina) a 1.000 km. Ainda assim, o Renegade tem 120 cv e 21,9 kgfm de torque, com câmbio manual de 6 marchas e tração dianteira. Segundo a Jeep, o consumo com gasolina é de 14,5 km/l e de 11 km/l com GLP. 

O motor foi modificado para rodar com o GLP. Geometria e material das válvulas é diferente, além de um coletor de admissão próprio. O GLP é injetado apenas após uma certa temperatura de trabalho do motor, com a partida feita com gasolina, mas a escolha do combustível pode ser feita por um botão, conforme preferência do motorista. 

Oferecido apenas na versão Longitude,  o Renegade GLP custa 24.750 euros, mas está sendo vendido por 21.300 euros em uma promoção na Itália.

Colaborou Gustavo Henrique Ruffo

Fotos: divulgação

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