Apresentado ao público no Salão de Genebra de 1997, o Mercedes-Benz Classe A de produção (A-W168) estreou quebrando paradigmas dentro da Mercedes. Com proposta de carro urbano, ele tinha carroceria monovolume de apenas 3,57 m de comprimento, tração dianteira e motor transversal.

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Evoluído para a época, o Classe A trazia mais de 20 inovações técnicas e se destacava pela construção tipo "sanduíche", no que chamavam a atenção o motor inclinado a 59 graus (em caso de colisão se deslocava para baixo do veículo) e a posição elevada dos passageiros. Este layout deu liberdade aos engenheiros para instalar os mais variados sistemas de propulsão. 

 

Mercedes A-Class W168

 

Versátil, ele se beneficiava de nada menos que 72 configurações de assentos e porta-malas com capacidade para 390 litros (1.340 litros com os bancos traseiros rebatidos). Outra vantagem era a possibilidade de remover o banco do passageiro dianteiro e aumentar o espaço para 1.740 litros.

Logo no início de sua trajetória, após o famoso vexame no "teste do Alce", a Mercedes afirmava que o seu caçula desfrutava do mesmo nível de segurança que um Classe E, por exemplo, e imediatamente promoveu as devidas correções, dotando o compacto com controle de estabilidade (ESP) de série. 

 

Mercedes A-Class W168

 

O modelo original passou por uma reestilização em 2001, enquanto a primeira geração durou até 2004 na Europa. Mais refinado, o modelo de segunda geração ficou no mercado até 2012, quando deu lugar ao atual Classe A, um modelo completamente diferente (hatchback) e baseado na nova plataforma compacta da Mercedes. 

No Brasil, a história do Classe A começa em 1999 com a produção do modelo na fábrica da marca em Juiz de Fora (MG), o primeiro modelo da marca feito fora da Alemanha. Foram 63.448 unidades produzidas em terras tupiniquins até o encerramento da linha, em setembro de 2005. 

Fonte: Mercedes-Benz

Galeria: Mercedes Classe A - primeira geração

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