A reintrodução da suspensão ativa é uma possibilidade real. Abolido em 1994, o dispositivo pode retornar à Fórmula 1 em 2018. O retorno é uma das quatro abordagens em avaliação para o próximo ano. 

O debate sobre os sistemas de suspensão pré-carregados tem se arrastado há várias semanas, depois que a Ferrari pediu à FIA para clarear sua política sobre dispositivos que ajudam o desempenho aerodinâmico.

Como resultado, quatro opções - uma delas a reintrodução da suspensão ativa - estão sendo consideradas com base em um documento elaborado pela McLaren. Se acordada pelas equipes e pela FIA, tal mudança de regulamento entraria em vigor em 2018.

A proposta da suspensão ativa sugere que a padronização dos dispositivos pode evitar uma corrida de desenvolvimento técnico demasiadamente cara. A proposta também argumenta que a suspensão ativa "traria a F1 ao século XXI" da tecnologia.

Se essa rota for a escolhida, uma proposta de suspensão ativa apresentada pela Mercedes em 2014 foi sugerida como um bom ponto de partida para a definição de um sistema de quatro canais que permita às equipes controlar o carro eletronicamente.

Uma segunda opção sugere apertar os regulamentos de suspensão para evitar sistemas passivos projetados para influenciar a plataforma aerodinâmica. Ela se baseia em uma proposta de interpretação da Ferrari.

A terceira opção consiste em permitir os sistemas de suspensão que têm influência aerodinâmica. Isso permitiria efetivamente sistemas passivos projetados para controlar a plataforma aerodinâmica, o que possibilitaria que projetos como a suspensão FRIC (com as partes traseira e dianteira conectadas) retornassem. Embora elimine os pontos de interrogação sobre a legalidade de certos sistemas, há preocupações de que isso seja demasiadamente caro.

A última opção é manter os regulamentos existentes, com a FIA realizando mais verificações para garantir a conformidade das equipes com o regulamento. Cada time também deveria apresentar documentação explicando seus projetos de suspensão.

As quatro opções formarão a base de uma discussão entre os times e a FIA.

Foto: Motorsport

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