Andar de ônibus não é tão ruim quanto quem ama dirigir um carro pode imaginar. Vez por outra o coletivo pode te ajudar a perceber coisas que o automóvel não permite. Tanto pela espera que ele impõe de um ponto ao outro quanto pela posição privilegiada de observação. Foi numa dessas andanças que vi, enquanto o ônibus desembarcava e pegava mais um monte de gente, um senhor em seu BMW, preso no trânsito, trocando manualmente as marchas de seu câmbio automático. Juro. Sério. No congestionamento.

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Na estrada, as trocas manuais em automáticos ajudam a (tentar) controlar melhor o carro, mas na cidade? No engarrafamento? Pensei imediatamente no que alega todo mundo que opta pelo câmbio automático e paga uma grana a mais por essa opção. Eles querem conforto. O mínimo de esforço possível para ir de casa ao trabalho. Querem esquecer que o carro tem um seletor de câmbio. E o cara lá: plec, plec, plec, plec... Fiquei imaginando o desejo oculto dele de ter um pedal de brinquedo com uma mola de caminhão embaixo para fingir que era o de embreagem. No lugar do apoio para o pé esquerdo.

Não é o primeiro caso de contradição sobre quatro rodas em que esbarro, mas certamente não é o seu, também. Aposto que você já viu grandes contrassensos automotivos, seja andando de ônibus, trem, carro ou a pé. Quais foram eles? O que mais te deixou de cabelo em pé por desvio de função nas ruas?

 

Motor1.com pergunta

 

Quando lancei a ideia aqui na redação, nós nos lembramos de uma dezena de casos, mas a ideia não é a gente relacionar tudo em que pensou e sim que você nos ajude a eleger os mais graves. Ou mais engraçados. Ou mais absurdos. Sempre com relação a ideias, modificações ou mesmo usos, como neste caso, que são contrários ao objetivo de certos modelos e equipamentos.

A palavra é sua. Na segunda-feira, vamos compilar os exemplos mais legais, com os nomes de quem sugeriu, e fazer um post com todos. Mande foto dos absurdos, se tiver alguma. Sem limite máximo nem mínimo. 

Todo sábado teremos um questionamento diferente. Um novo "Motor1.com pergunta" no qual precisaremos de sua ajuda. Os comentários estão abertos. Valendo!

Foto: montagem de Gustavo Henrique Ruffo e Paulo Trindade sobre imagens de divulgação

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