A segunda geração do Audi A1 ainda está distante. Ela só começaria a ser fabricada em 2018, como modelo 2019, mas terá bastante a ver com a dos VW Polo e Gol, com o Skoda Fabia e com o Seat Ibiza. Sob todos eles estará a menor variação da plataforma modular MQB, a MQB A0. O código A0 era usado pela Volkswagen para designar todas as plataformas compactas anteriores, como PQ24, PQ25 etc.
A data de lançamento só em 2018 é um mistério. Especialmente porque Polo e companhia devem ser mostrados este ano (provavelmente em março, no Salão de Genebra) e porque o A1 atual, de 2010, já dá sinais de cansaço. Nossa aposta é em uma apresentação, como conceito ou promessa de produção, no Salão de Frankfurt deste ano, em setembro, e início das vendas no ano que vem.
Pelo que as fotos de segredo revelam, o novo A1 seguirá a atual linha "evolucionária" de design da Audi, com mudanças sutis. Espera-se que o A1 cresça em entre-eixos, ficando acima dos 2,50 m. Note os vincos sobre os para-lamas dianteiro e traseiro. Isso deve dar a ele uma aparência sutilmente mais musculosa, assim como a coluna C bem mais grossa e sem vidro. A tampa traseira terá um corte reto e as lanternas serão parecidas com as do A4, mais horizontais e finas. Os retrovisores também são diferentes, voltando à base da coluna A. Os do A1 atual são fixados na porta.
Os faróis serão bem trapezoidais, com um capô mais baixo e aparentemente mais longo, sob o qual estarão motores como o 1.0 TSI e outras opções de 3 e 4 cilindros, a gasolina ou diesel. Espera-se pela versão S1, mas uma eventual RS1 será bem mais difícil. Já versões híbrida e totalmente elétrica são, mais do que esperadas, bem prováveis e de acordo com a nova estratégia de eletrificação do grupo Volkswagen.
Com o crescimento do A1, a Audi ganha espaço para um A0, ou um modelo compacto baseado no up! e na plataforma NSF. Provavelmente elétrico e destinado a quem não precisa de muito espaço, mas não quer abrir mão da marca das argolas.
Fotos: Automedia