Desde o Salão de São Paulo, nosso contato com o Chevrolet Tracker reestilizado se resumia ao topo de linha, o LTZ. Mas o grande trunfo da marca está no lado oposto, com a sua versão de entrada, a LT, que abre a linha custando R$ 79.990 e com as mesmas qualidades - e defeitos? - que podem fazer o GM finalmente vender.

Visualmente, a primeira "falta" sentida são os faróis projetores com LEDs na luz diurna. Para o LT, o faról tem duplo refletor simples e a luz diurna, como acontece no Cruze LT, é halogena. O mesmo acontece na traseira que, sem a lanterna em LED, só muda o para-choque em relação ao Tracker anterior. Apenas um olhar atento percebe que ali há uma atualização. 

As rodas de aro 18" dão lugar ao jogo de 16", o que o prejudica visualmente, mas deve dar mais conforto com um pneu de perfil mais alto. No mais, há as mesmas mudanças no interior, com novo painel, e o pacote de equipamentos inclui direção elétrica, ar-condicionado manual, alarme, IsoFix para fixação de cadeiras infantis, computador de bordo, conjunto elétrico, piloto automático, bancos em tecido e OnStar.

 

Chevrolet Tracker LT em shopping center

 

Mecanicamente, o LT usa o mesmo conjunto das demais versões, o 1.4 turbo flex de 153 cv e 24,5 kgfm de torque, ligado ao câmbio automático de seis marchas. Até a versão de entrada traz o stop/start. 

Em comparação com o LTZ, de R$ 89.990, o LT substitui a tela de 8" por uma de 7" no MyLink. Ela mantém o espelhamento de smartphones via Apple Car Play e Android Auto, mas deixa de lado sensor ou câmera de ré, sistemas de monitoramento, como o aviso de ponto cego nos retrovisores, entrada e partida do carro com chave presencial, teto solar e revestimento em couro. Controle de tração e de estabilidade não aparecem em nenhuma versão do Tracker.

Fotos: Leo Fortunatti

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