Celebrando seus 90 anos de Brasil e preparando terreno para a produção de novos modelos, a General Motors inaugurou na última segunda-feira (26/01) o MASC, sigla em inglês para seu novo Centro Logístico de Recebimento e Sequenciamento de Materiais Produtivos.
Centro tem tamanho de 4 campos de futebol e prédio de 5 andares
Localizado dentro do complexo industrial de São Caetano do Sul, o novo prédio tem área de 30.000 m² e cerca de 11 metros de altura, o que equivale a quatro campos de futebol e um prédio de cinco andares, respectivamente. Além das novas instalações, o método de gerenciamento é completamente novo e estabelece novos padrões para a indústria automobilística. Inclusive, este novo padrão passa a ser referência para outras unidades da General Motors pelo mundo. De imediato, o novo centro permitirá o aumento de produtividade.

Dan Ammann, Presidente mundial da GM, participou da inauguração
O centro será responsável pela movimentação diária de cerca de 1,4 milhão de componentes, entre peças de acabamento, de tapeçaria e mecânicas destinadas ao abastecimento da linha de montagem. Em São Caetano do Sul são produzidos o Cruze (hatch e sedã), Cobalt, Spin e Montana.
“Um carro possui milhares de itens e cada um deles apresenta um fluxo de estoque distinto devido a mais diversas especificidades, como local de origem, periodicidade de reposição e até mesmo o tamanho do componente”, diz Santiago Chamorro, presidente da General Motors do Brasil. “Gerenciar o inventário de peças e suprir de maneira ininterrupta a linha é um dos processos-chaves na fabricação de um automóvel”, explica o executivo.

Com investimentos de R$ 100 milhões, as obras duraram cerca de dois anos e foram realizadas sem interromper a produção na unidade durante o período.
Para a construção do novo centro, a GM demoliu um antigo prédio com ampla preocupação pela sustentabilidade. Com a ajuda do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a empresa utilizou um processo de desconstrução que possibilitou que o entulho fosse reciclado e aproveitado na nova própria obra, reduzindo o impacto ambiental.
O novo projeto, além de deixar o fluxo de recebimento de mercadorias até 40% mais rápido, também tende a reduzir em cerca de 20% o trânsito de caminhões de fornecedores no entorno do complexo.