Carros para sempre: Chevrolet Tigra durou pouco, mas teve muitos fãs
Os anos 1990 foram bem servidos em termos variações com carroceria cupê cupê na Europa. Sobre a base do Tipo, a Fiat fazia o estiloso Coupé. Já a Ford usava a plataforma do Fiesta no arrojado Puma, e a do Mondeo servia para dar vida ao Cougar. Na Opel, por sua vez, o Corsa dava origem ao Tigra e o Vectra ao Calibra. Enquanto isso, no Brasil, o fim do Corsa GSi deixava órfãos os fãs de pequenos esportivos. O conceito Tigra foi mostrado pela primeira vez no Salão de Frankfurt de 1993. Era baseado na então recém-lançada segunda geração do Opel Corsa, e tinha como destaque o visual ousado. O cupê trazia um grande vidro traseiro curvado, que lhe conferia muita personalidade. O interior era baseado no do Corsa, porém ligeiramente modificado, com volante de três raios, acabamento mais refinado e configuração de 2+2 lugares. Sob o capô, marcavam presença os motores 1.4 16V de 90 cv ou 1.6 16V de 106 cv.
Carros para sempre: Chevrolet Tigra durou pouco, mas teve muitos fãs
No Brasil Quando a Chevrolet tirou o Corsa GSi de linha, no final de 1996, a marca respondeu poucos meses depois com o lançamento do Tigra por aqui. Importado num curto período, entre 1998 e 1999, ele chegou como novidade mas logo saiu de cena devido ao seu alto preço, que o tornou inviável no mercado nacional. O modelo vendido no Brasil era produzido pela Opel na Espanha, mas também vieram algumas unidades da Alemanha, sendo que o Tigra alemão tinha como diferenciais os freios ABS e airbags frontais na lista de equipamentos. Diferentemente da versão vendida na Europa, o nosso trazia rodas aro 14" em vez de 15". Sob o capô estava presente o motor 1.6 16V de 106 cv (mesmo do Corsa GSi), que era econômico e proporcionava bom desempenho. O Tigra acelerava um pouco mais lento que o GSi (0 a 100 km/h em 10,5 segundos), mas a velocidade máxima era maior: 203 km/h.
Carros para sempre: Chevrolet Tigra durou pouco, mas teve muitos fãs
Hoje em dia o Tigra é raridade nas ruas. Como foram importadas apenas 2.652 unidades, é difícil encontrar um exemplar em bom estado. Além disso, algumas peças de reposição, principalmente da carroceria, acabaram ficando muito caras. Mas o Tigra ainda é lembrado com carinho pelos fãs, com a certeza de que ele já foi objeto de consumo no fim dos anos 1990.
Carros para sempre: Chevrolet Tigra durou pouco, mas teve muitos fãs
Quatro anos após ser descontinuado na Europa, o Opel Tigra ressuscitou como Tigra Twin Top em 2004. Ele passava a ser um cupê-conversível (capota rígida) de dois lugares baseado na terceira geração do Corsa. Mas esta nova geração não teve o mesmo êxito da primeira e deixou de ser produzido em 2009, sem sequer dar lugar a um sucessor.

Galeria: Chevrolet Tigra

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Foto de: Julio Cesar
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