Responsável por causar sérios arranhões à imagem da Toyota em 2009, o caso da aceleração involuntária que afetou alguns dos modelos mais vendidos da marca volta à tona com a teoria de um advogado nos Estados Unidos. Desta vez, a gigante japonesa é acusada de saber da gravidade do problema e não ter instalado um sistema de freio programado para parar o veículo em caso de aceleração súbita.
Caso do acelerador: Toyota é acusada de saber dos riscos do problema
"Se a Toyota tivesse instalado o sistema de freio, o carro teria parado", alega o advogado dos parentes de Noriko Uno, que morreu quando perdeu o controle de seu Camry 2006 e colidiu com um árvore. Ainda de acordo com o defensor, o dispositivo já havia sido instalado nos modelos da marca vendidos na Europa e é capaz de reduzir as marchas quando os pedais do freio e do acelerador são acionados simultaneamente. O advogado da Toyota, porém, afirma que o acidente não ocorreu por conta da ausência do sistema, mas sim pelo fato de o pé de Uno ter ficado preso entre os pedais enquanto ele tentava frear. A família da vítima pede indenização de US$ 20 milhões (cerca de R$ 45 milhões).

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