Bandidos em xeque: Nanotecnologia ajuda a coibir ação de ladrões de carros
Uma tecnologia de rastreabilidade, utilizada há anos nos mercados náutico, automotivo e de transporte de cargas em diversos países do mundo, passou a ser oferecida no Brasil para coibir o mercado ilegal de peças automotivas e, consequentemente, o furto e o roubo de veículos.
Similar ao sistema utilizado nos caixas eletrônicos dos bancos que, quando violados, têm suas cédulas tingidas para facilitar a identificação do dinheiro e evitar sua circulação, o DOT (ponto, em português) marca as peças mais importantes do automóvel como, por exemplo, carroceria e motor com milhares de micropontos.
Diante da impossibilidade de remoção de todos os nanopontos, que carregam o código exclusivo do veículo e só podem ser vistos com luz ultravioleta, o delito se torna inviável assim como a venda ilegal das peças.
De aplicação rápida e fácil, o serviço custa cerca de R$ 300 para automóveis - para picapes e caminhões o valor é na casa dos R$ 330. Em seguida, dois selos são colocados - um no para-brisas e outro ao lado da placa traseira – para alertar sobre a proteção.
O processo de gravação é feito por um software próprio para assegurar a integridade dos dados. Todos os códigos gravados, mais as informações sobre o carro e seu proprietário, passam a compor o Cadastro Preventivo - utilizado pelas autoridades como fonte de consulta, quando sob investigação.
O DOT pode ser utilizado em todos os tipos de automóveis, assegurando os valores comerciais, inviabilizando o descarte ou a adulteração das peças identificadas e possibilitando descontos nas principais empresas de seguro..
Por Michelle Sá / Fonte: Revista Fator