A Toyota apresentou a linha 2019 da Hilux. Além de uma atualização de meia vida da oitava geração, é a forma que a marca japonesa encontrou para celebrar os 50 anos de sua picape. Foi em março de 1968 que o mercado japonês conheceu o modelo conhecido pelo código N10, com motor 1.5 de 77 cv, câmbio manual de quatro marchas e tração traseira . Em abril de 1969, uma versão com entre-eixos maior foi lançada para o Japão.
Em maio de 1972, é apresentada a segunda geração, chamada de N20. Além das mudanças visuais, o interior ficou mais confortável, justamente para agradar mercados exteriores. Além disso, recebeu motor 2.0 de 121 cv com câmbio automático de três marchas. Três anos mais tarde, uma reestilização a deixou maior e com mais equipamentos. O câmbio manual ganha uma quinta marchas com motor 2.2 de 98 cv.
A Hilux começa a ter tração 4x4 na terceira geração. Lançada em agosto de 1978, a variante traçada é mostrada em janeiro de 1979. Além disso, a carroceria foi desenhada, ficando mais simples, e em 1981, ganha motor 2.2 diesel, o primeiro deste combustível na picape da Toyota. Em agosto de 1983 é lançada a quarta geração, sendo que em 1986 a suspensão dianteira se torna independente. No ano seguinte, a Hilux tem visual revisado e interior mais luxuoso, com diversas opções de cores para os acabamentos.
A quinta geração é apresentada em 1988, com reestilização leve em 1992. Esta geração começou a ser produzida na Argentina em 1997 e vendida no Brasil a partir de 1993 (no começo, importada do Japão). Chegou com cabine simples e dupla, e motorização 2.8 diesel de 88 cv e 18,9 kgfm de torque. A sexta geração foi lançada em 1997, mas não foi vendida no Brasil, ficando nós com uma reestilização da quinta lançada em 2002.
A sétima geração fica mais próxima do que conhecemos da Hilux em termos de porte e tamanho. Apresentada em 2004, se destacou por trazer acabamento e elementos de luxo ausentes na categoria de picapes médias até aquele momento. Em 2006, chega ao Brasil sempre com cabine dupla e motores turbodiesel, 2.5 de 102 cv e 26,5 kgfm e 3.0 com 163 cv e 35 kgfm de torque, com câmbio manual de cinco marchas ou automática de quatro. Para a linha 2009, uma nova grade dianteira. Em 2011, uma mudanças mais pesada na dianteira troca os faróis e a grade e a chegada da opção flex, com motor 2.7 de 158/163 cv e 25 kgfm de torque.
Em 2015, a oitava e atual geração foi apresentada. Foi impactante a mudança visual, deixando a Hilux consideravelmente mais moderna e melhor acabada que qualquer outra geração anterior. No Brasil, a linha 2016 da picape chegou com motor 2.8 turbodiesel de 177 cv e 45,9 kgfm de torque com câmbio manual ou automático de seis marchas, com tração 4x2 ou 4x4. A motorização flex só foi mostrada no ano seguinte, com atualização do motor 2.7, que manteve a potência do anterior (na verdade, ganhou 1 cv quando abastecido com gasolina), mas ficou mais econômico.
A reestilização apresentada concentrou as mudanças na dianteira, no pacote de equipamentos e em um novo painel de instrumentos. A versão SRX carrega o logo "50th anniversary" na traseira para celebrar a importante data da picape média.
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